São os caminhos de ferro que hão-de unir os povos e que hão-de levar os benefícios da civilização a todos os pontos do globo. (...) O espectáculo magnifico de uma linha de caminho de ferro (...) exalta a imaginação (...) e cria entusiasmo no individuo mais indiferente e apático. As impressões são ainda mais vivas, aproximam-se do êxtase quando viajamos nos railways. (...) O movimento é insensível durante rápidos instantes, mas bem depressa se acelera (...) antes de pouco o movimento é rapidíssimo: os objectos próximos, as casas, as árvores nos fogem (...) julgamos animados os objectos que nos ficam para os lados. (...) É extraordinário! (O Atheneu, edições 1-65, pág.11, 1850). A chegada do comboio revolucionou a vida das populações. Com um misto de medo e de fascínio foi integrado no quotidiano dos povos e tornou a distância mais curta. Miguel Torga chamou-lhe um navio de penedos a navegar num mar
de mosto. Um meio de transporte que ainda hoje é escolhido por milhões de pessoas em todo o mundo. É quase axiomático que mesmo os piores comboios te levam através
de lugares mágicos (Paul Theroux).
(O video resulta da compilação de vários excertos retirados do documentário produzido pela RTP intitulado 150 anos dos Caminhos de Ferro em Portugal)
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